foto: Josy Pinheiro

O projeto “Cadeias de valor em terras indígenas no Acre” propõe fortalecer a produção sustentável de quatro Terras Indígenas (TI), por meio da promoção da cadeia de valor de produtos agroflorestais e da assistência técnica indígena. Este projeto é desenvolvido pela CPI-Acre em parceria com a Associação dos Povos Indígenas do Rio Humaitá (ASPIRH), Organização dos Povos Indígenas Huni Kuĩ do Alto Rio Purus (OPIHARP), Associação Sociocultural Yawanawa (ASCY), Associação do Povo Shawadawa do Igarapé Humaitá (APSIH) e Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAAIAC). As ações do projeto visam organizar e promover a cadeia de valor de produtos agroflorestais produzidos e manejados como: frutas, mel de abelhas sem ferrão, artesanato, farinha e açúcar mascavo. Também será fortalecida a aquicultura, com criação de quelônios e peixes. Estas ações estão integradas à gestão territorial e ambiental das terras indígenas, com ênfase na agricultura sustentável e na criação de animais para a soberania alimentar. A assistência técnica indígena, será promovida por meio da formação e atuação de Agentes Agroflorestais Indígenas (AAFIs), que são os mediadores da gestão territorial e ambiental junto às suas comunidades, fortalecendo as práticas indígenas de produção, manejo, uso sustentável e conservação dos recursos naturais.

Área de Atuação

Terras Indígenas no Acre: TI Kaxinawa do Rio Humaitá, TI Rio Gregório, TI Alto Rio Purus e TI Arara do Igarapé Humaitá

Atividades

  • Viagens de assessoria técnica aos AAFIs nas aldeias das quatro TIs para construção de viveiros, hortas e implementação de SAFs;
  • Construção de casas de farinha, assessoria e promoção de intercâmbios para aprimorar a qualidade da produção de farinha;
  • Estruturação da produção de mel de cana e açúcar mascavo;
  • Construção de açudes e promoção da criação de peixes nativos e quelônios;
  • Realização de curso de capacitação para criação de abelhas melíponas e aproveitamento da produção de mel;
  • Realização de uma oficina para aprimoramento de artesanato de cestarias;
  • Articulação junto às Prefeituras Municipais e ao Governo do Estado para que as terras indígenas possam fornecer produtos para compor a merenda escolar no âmbito do PAA e PNAE;
  • Realização de dois cursos intensivos de formação de 60 Agentes Agroflorestais Indígenas.