Nesta semana, foi realizada a oficina de monitoramento comunitário territorial com uso de aplicativo no Centro de Formação dos Povos da Floresta (CFPF), em Rio Branco. As atividades, que discutem a importância de monitorar os territórios indígenas e seus entornos e proporcionam atividades práticas de uso de mapas, smartphones, aplicativos e GPS, foram construídas com quatro indígenas da TI Kaxinawá do Rio Humaitá. Assim como as outras oficinas, esta também foi realizada seguindo os protocolos de segurança para prevenção da COVID-19.
Depois de conversas sobre a importância do monitoramento comunitário e as atividades já desenvolvidas na TI para proteção territorial, foram discutidas as principais ameaças territoriais atualmente. Os participantes destacaram as atividades de caçadas com cachorros e pescas ilegais. Também debateram sobre as estratégias de proteção aos povos indígenas isolados, devido às recentes identificações de vestígios e aproximações nas aldeias.
A oficina é coordenada pela CPI-Acre, no âmbito do consórcio Aliança entre Indígenas e Extrativistas pelas Florestas do Acre, apoiado pela Rainforest Foundation da Noruega