Depois de 1 ano e 7 meses com as atividades presenciais suspensas, a Comissão Pró Índio do Acre (CPI-Acre) retornou hoje (18) com uma atividade no Centro de Formação dos Povos da Floresta (CFPF), em Rio Branco, seguindo à risca os procedimentos sanitários para prevenção da COVID-19. Pela manhã, foi iniciada uma oficina sobre proteção territorial para monitoramento comunitário com uso de aplicativo, com indígenas da TI Nukini, compondo a estratégia de proteção territorial. A oficina é coordenada pela CPI-Acre, no âmbito do consórcio Aliança entre Indígenas e Extrativistas pelas Florestas do Acre, apoiado pela Rainforest Foundation da Noruega.
Seguindo os protocolos de segurança para prevenção da COVID-19, foi realizada a testagem com os(as) indígenas, os(as) professores, a equipe técnica e auxiliar. Os(as) indígenas serão monitorados durante a semana, em relação à sintomas da doença, e testados novamente quando voltarem para as terras indígenas, garantindo a segurança de todas pessoas envolvidas.
Com uma equipe e número de participantes reduzidos, conforme exigem as medidas sanitárias, estamos com um calendário de oficinas até o início de dezembro, atendendo cinco terras indígenas: TI Nukini, Rio Jordão, Baixo Rio Jordão, Mamodate e Kaxinawa do Rio Humaitá. É com muita alegria que, mesmo com o distanciamento, estamos mais próximos dos nossos(as) parceiros(as) indígenas que conosco compartilham força para continuar este trabalho presencial.
A pandemia do coronavírus ainda não acabou e somente com a vacinação em massa e a redução do número de infecções e óbitos vamos conseguir retomar as atividades mantendo os cuidados que, como os infectologistas informam, ainda vão perdurar. Hoje, caminhamos cuidadosamente, amparados por profissionais da área da saúde, em um processo de retomada das atividades.