Mais de 90 organizações ambientalistas e acadêmicas do Brasil e de outros países publicaram nesta segunda-feira (7) um manifesto alertando contra a possibilidade de greenwash em um plano que será divulgado também hoje por empresas globais de commodities para reduzir emissões de carbono em suas cadeias produtivas.

Segundo as organizações, o “mapa do caminho” prometido pelas traders corre risco de se tornar “blábláblá” se não adotar uma série de medidas de proteção dos ecossistemas, como rastrear os produtos até a origem e se comprometer com zero desmatamento em florestas e zero conversão de outros ecossistemas.

Para os ambientalistas, qualquer documento apresentado pelas empresas precisa cumprir oito pré-requisitos para poder ser levado a sério. Entre eles, rastrear 100% das commodities até a origem, como feito no Brasil pela moratória da soja, recusar qualquer produto vindo de áreas desmatadas após 1o de janeiro de 2020, comprometer-se com o fim imediato do desmatamento e ter um escopo que abranja todos os biomas, não apenas os florestais, como a Amazônia. (Observatório do Clima)

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