crédito: Frank Silva

O projeto visa implementar a gestão territorial integrada de nove Terras Indígenas e três Unidades de Conservação no Acre por meio de ações de proteção e monitoramento territorial, dando continuidade e fortalecendo alianças entre povos indígenas e populações tradicionais, segurança alimentar sustentável, empoderamento de mulheres e jovens. O projeto organiza-se para que as populações atuem em conjunto e enfrentem ameaças locais, destacando a contribuição dos territórios e das populações para a mitigação das mudanças climáticas.

Área de Atuação

Povos indígenas e comunidades extrativistas que habitam 17 mil km² de florestas tropicais úmidas na Amazônia brasileira no estado do Acre, com um contingente populacional de aproximadamente 11 mil pessoas, com atuação de 90 Agentes Agroflorestais Indígenas que promovem a gestão territorial por meio da implementação de práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais e monitoramento de ameaças na área do projeto, que inclui nove Terras Indígenas-TI com uma área conjunta de 6.916,2  km² e três Unidades de Conservação-UC com uma área de 10.169,8  km² :

  • Kaxinawá do Baixo Rio Jordão (87,3 km²),
  • Kaxinawá do Rio Jordão (234,7 km²),
  • Kaxinawá do Seringal Independência (115,8 km²),
  • Kaxinawá do Rio Humaitá (1.273,8 km²),
  • Nukini (272,6 km²),
  • Mamoadate (3.136,5 km²),
  • Kaxinawá Praia do Carapanã (607,0 km²),
  • Arara do Igarapé Humaitá (875,7km²),
  • Kaxinawá Ashaninka do Rio Breu (312,8 km²),

Reservas Extrativistas:

  • Alto Juruá (5.379,5 km²),
  • Alto Tarauacá (1.541,3 km²),
  • Riozinho da Liberdade (3.249,0 km²)

Ações

  • Fortalecimento institucional e político das organizações indígenas e extrativistas, algumas das quais têm uma longa história de luta para garantir o direito à terra e à autogestão desses territórios, além de influenciar as políticas públicas e ambientais.

  • Reforçar o manejo ambiental e territorial em uma ação conjunta dos povos da floresta para proteção e defesa de ameaças que podem levar à perda de seu próprio território e à transformação do meio ambiente florestal natural.

Ampliar áreas de produção agroflorestal para segurança alimentar e recuperação de áreas desmatadas e realização de um estudo do potencial de comercialização da produção excedente de sistemas agroflorestais e produtos florestais não madeireiros.

De forma transversal, fortalecer a equidade de gênero, a juventude e a cultura dos povos da floresta, aumentando a capacidade de comunicação, articulação e a influência política das mulheres, fortalecendo a identidade e a cultura.

Fotos

PUBLICAÇÕES E DOCUMENTOS